sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sandra Maia Sabe TUDO!!!!!!!!!!


Hoje, a resposta é para a Márcia e para tantos outros leitores com o mesmo problema.
Márcia é casada há 10 anos, tem três filhas desse casamento e vive feliz. Estável.
Como todo casamento, a relação de Márcia também entrou numa crise e então, nesse momento, ela se apaixonou por um colega. Foi um romance e tanto, durou quase três meses de muita loucura e dissimulação, para que ninguém, ninguém soubesse. Por sorte, seu marido não desconfiou de nada nesse tempo, até porque Márcia viajava constantemente a trabalho.
A questão é: ele, o então "amante", decidiu por um ponto. Queria rever seus valores, construir sua vida, resgatar seus planos. E a Márcia não fazia parte dessa história. Ela foi para ele uma simples aventura.
E, então, surge o problema... Ela se diz ainda apaixonada por ele, está até um pouco obsessiva e depressiva. Mal consegue esconder essa dor de amor do seu marido e das filhas. E agora?
O outro, para piorar, está na fase do "vem que te desprezo", e, de fato, para ele, ela não tem nenhum valor. Ele pensa: "Se traiu o marido, por que não me trairia?".
Enfim, lá vai nossa amiga cultivando essa história louca, e a pergunta é: o que fazer? Ela quer saber se deve insistir em que o amante volte a amá-la. Ela já tentou se reaproximar dele algumas vezes, e o rapaz está cada vez mais arredio, mais agressivo.
Então, vamos às respostas possíveis: primeiro, ele gostou dela, amar, amar mesmo não acredito. Ele entrou para se divertir, estava tudo fácil, então, por que não? Segundo, se o casamento não ia bem, o melhor teria sido colocar toda energia nele para que a situação se resolvesse. E os resultados, é claro, poderiam ser uma retomada ou o fim. E aí está a principal questão — muitos não querem correr esse risco e preferem levar uma vida paralela, como a Márcia, e acabam por correr um risco ainda maior... Bem, de qualquer maneira, no meio disso tudo, de toda essa problemática, um terceiro só amplia o problema. Até porque, podemos nos encantar com o outro, que vem com mais energia do que estamos habituados...
Então, decidido o que vai ser da relação, preparar-se para o novo pode ser mais aconselhável. Essa história de vida bandida, amor bandido, amar ao bandido, geralmente tem um final infeliz.
Bem, com relação à Márcia, já está tudo complicado, a encrenca, toda armada. Fica então meu convite para que deixe de lado essa história, por respeito a si mesma.
O outro já disse NÃO. Então, insistir só a coloca em uma situação mais e mais ridícula.
Gostaria ainda de convidar a Márcia para fazer um trabalho sério de autoconhecimento e, quem sabe, até terapia de casal com seu marido. Às vezes, a crise passa e tudo volta ao normal.
E você, o que falaria para Márcia? Já passou por isso?
Já viveu um louco amor, daqueles que você não consegue tirar o outro da cabeça e, quanto mais faz, mais o outro se afasta?
Já viveu uma história na qual a tônica era: você se rasteja e o outro, bem, o outro se esquiva?
Pois bem, relações assim não têm chance de acabar bem para um lado e outro. Faz-nos doentes, destemperados, desequilibrados.
E o ponto é: para retomar o equilíbrio e a harmonia interna, perdemos um bom tempo... Então, pense nisso antes de entrar na canoa — que já deve estar furada... A menos que você nade muito, muito bem.

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