segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu nasci há dez mil anos atrás...


...E não tem nada nesse mundo que eu conheça demais! Sim, afinal, com meus 30 e 17 (sou que nem as modelos famosas de revista de fofoca, tipo assim, deixa eu ver, ah, já sei, CARAS! - não saio dos 30 nem que a vaca tussa!), tenho que viver muito para poder degustar certas coisas que estão entaladas na garganta porque eu não consigo digerir, como pequenos sapos, cobras e lagartos que a vida insiste em me presentear como banquete!

Ando cansada da mesmice. Os ricos e famosos, cada vez mais ricos e fazendo de tudo para permanecerem na fama. Os pobres e desconhecidos, categoria na qual me incluo, continuam cada vez mais pobres e mais deconhecidos. Assim, não há quem aguente e sobreviva nesse mar de hipocrisia que assola o País e olha que o degelo da calota polar nem começou em sua força total! Imagine na hora que começar a subir a água! Quero ver a quantidade de Noés que irão surgir, tal qual vans, fazendo carreto de pares, sejam eles iguais ou não, para garantir que, pelo menos, a mamata das crianças vai continuar garantida! Mas, nem quero imaginar quanta coisa vai boiar... Vai ser uma loucura!!!

O presidente do Irã, cujo nome é uma sopa de letrinha quer ser o dono do mundo, quer ter bomba, não quer reconhecer o holocausto, quer invadir Israel e qualquer um que seja contra sua política religiosa disfarçada. Hugo Chavez quer invadir qualquer viela próxima da Venezulela. Os EUA ainda não largaram o osso do Afeganistão, invadido e acabado com o objetivo de liberdade e reconstrução. E os morros do Rio, pra ficar pelo território nacional? Invadidos pela guerra do tráfico, policiais, balas perdidas e tudo isso junto e misturado? O que é isso, gente?

O que esse pessoal tem na mente além de titica? Será que o Mundo sobrevive a mais terrorismo velado em forma de defesa de terrotório (mesmo que seu território esteja há kilômetros dali)? Será que teremos que aguentar mais medo de viver, medo de fazer filhos nascerem para viverem nessa incerteza de uma guerra de conseqüências sem prescedentes? E o que isso tem a ver com o que eu queria dizer?

Eu liguei a TV no dia 21 de Novembro, meu aniversário, e só vi desgraças. Já é difícil nascer entre Zumbi e Araribóia e, ainda, só escutar que bombas explodem aqui, pessoas são atacadas ali, que forças de paz (que paz, se só rola guerra?!!!) estão indo para sabe-se lá onde fez meu dia parecer um dia nada especial. Na verdade, sabem qual a conclusão que cheguei? Que nasci na época errada!!! Eu queria cantar, no dia 21, PARABÉNS PARA MIM, com esperanças de dias melhores para sempre mas, reconheço, foi difícil, complicado, diria que utópico.

Entretanto, todo escorpiano tem um ar sensível e um sexto-sentido que diz que as coisas vão tomar um rumo. Contudo, eu nunca fui boa em leitura de mapas e bússolas, por isso, se o rumo do Norte for, na verdade, o Sul e se o Sul não for tão bom quanto o Norte, não reparem! Afinal, 30 e 17 anos de neurônios ativos, Tico e Teco, meus fiéis escudeiros, seria pedir muito, não acham???!!!

Uma coisa, porém, eu queria registrar: apesar de estarmos vivendo num mundo de incertezas, de drogas, de guerras, de famílias se afastando, de pouco ou quase nada em termos de saúde, educação e informação verídica para a população, ainda acredito no ser humano e que ele não evoluiu para se destruir. Isso é coisa de poucos que conseguem mobilizar massas com o dom da palavra e do falso discurso, das promessas ilusórias. Da mesma forma que existem pessoas com o dom de destruir, existem as que constroem e sabem fazer isso como poucos. Falta-nos tempo para parar e, principalmente, falta-nos a capacidade de reconhecer estas pessoas.

Por isso, mesmo que conselho não seja bom, mantenham seus olhos e ouvidos abertos. Nada como um bom amigo, como nossos pais, como professores, livros, papos sentados na beira do mar, vendo o sol se pôr ou o dia raiar para responder perguntas que pareciam sem resposta e, cuja única saída, parecia ser a dor, a morte e o vício! Amanhã há de ser diferente de hoje e não nos custa deixar uma marca positiva de nossa passagem. Portanto, vamos devagar com o andor pois, o santo, é de barro! Vamos dizer SIM quando for certo e aprender a dizer um sonoro NÃO quando tivermos a certeza de ser o que é preciso no momento. Mas, não vamos nos deixar levar por falsas promessas, por aqueles que dizem querer a paz promovendo a guerra, por falsos profetas. Acreditem mais em si próprios e tenham mais fé na vida. Volto a dizer, o ser humano não foi feito para se auto-destruir!

Construam! Cresçam e sejam como eu, uma múmia nascida há um pouco menos que 10 mil anos atrás, mas que já viveu bastante para entender que tem muito o que fazer, ainda, e que vai chegar lá!

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