quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Coisas, simplesmente, coisas do coração...


Quando senti a dor forte me derrubando,

Pensei em coisas, muitas coisas.

Coisas que não havia feito e levado a fama,

Ou seja, gozaram e eu nem deitei na cama!

Coisas que eu havia feito e assumia a culpa,

Mas que havia sido jogada, cruelmente,

E, tão somente, nos meus ombros.

Coisas que nunca fiz e sonhei um dia em fazer!

Sonhei tão forte que na minha loucura

Eu desejei oferecer que o sonho dele se juntasse ao meu.

Coisas que eu sonhei acordada e que vi,

De forma nada delicada,

Que eram delírios meus e de mais ninguém.


Quando a dor foi passando, veio uma espécie de "mea culpa".

E uma necessidade de me perdoar para ser perdoada,

De me entender para me fazer entendida,

De amar para ser amada!

Lembrei-me que nada que é bom é eterno e verdadeiro

Exceto as decepções que nos cortam o peito

E nos fazem sangrar e sofrer.

E, até elas, cicatrizam com o tempo...

Mas, também me vi pensando que tudo isso,

Toda essa mágoa guardada e nunca dita

E todo esse amor revelado e nunca correspondido,

De loucuras desmedidas e sonhos impossíveis

Para mim teve o gosto amargo da dor e do medo.

Colocar toda a minha vida na roda

A fim de ter, somente, o som de um sim ou não,

Quase me custou mais que tudo...

Este mesmo tudo que não passa de nada de mais para uns.

Só que esse meu tudo ficou, de repente, claro, pelo menos, para mim...

Todos os meus erros e acertos não passaram de

Coisas, pequenas coisas e nada mais!

Assim como só eu perdi...

Um comentário:

Sil disse...

A essência da vida é
saber aceitar e compreender o que
ela nos proporciona,
pois somos responsáveis pela
colheita do fruto que plantamos.
Cabe a nós aprender a conviver de acordo com a consequência de nossos atos.
Lindo texto Amiga.
Parabéns!!!